• Garabandal

    “Naqueles días, Maria levantou-se e foi à pressa às montanhas”. Lucas 1, 39.
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Breve História

O vilarejo de San Sebastian de Garabandal, na Espanha, foi marcado pela presença da mais abençoada Virgem Maria. Em quase 3.000 aparições públicas entre os anos de 1961 e 1965, ela surgiu para 4 garotas de idades entre 11 e 12 anos: Conchita González, Mari Cruz Gonzáles, Jacinta González e Mari Loli Mazón. Nossa Senhora tratou as garotas com amor maternal e ternura.

No dia 18 de Junho de 1961 viram diante delas uma figura bonita de um Anjo resplandecente. No dia 1 de Julho de 1961 o Anjo falou às meninas e disse-lhes “Sabeis porque eu vim? Devo anunciar-vos que a Virgem Santíssima irá aparecer-vos amanhã como Nossa Senhora do Carmo.

Através de suas palavras e ações, con la Virgen María ela ensinou-lhes como viver numa relação próxima a Deus em seus cotidianos. Elas também receberam mensagens e profecias, muitas de natureza privada, e muitas outras de grande importância para a Igreja e toda a humanidade.

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O Milagre da Comunhão Visível

Conchita escreveu em seu diário em 22 de junho de 1962 que
o anjo, depois de lhe dar a comunhão, disse:
“Irei realizar um milagre. Não eu, mas Deus, através de
minha intercessão, e a de vocês. Na próxima vez
que eu lhes der a comunhão,
a Hóstia Sagrada estará visível em suas línguas”.
Isso surpreendeu Conchita, porque ela pensou que todos viram a
Hóstia Sagrada quando ela recebeu a comunhão do anjo.
Uma semana mais tarde, ela escutou uma voz
dizendo-lhe que o Milagre, o Pequeno Milagre,
como ela o chamou, aconteceria em 18 de julho.
O Milagre ocorreu exatamente da maneira que o anjo havia previsto.


 

O Aviso

Quando? Como? Onde?

Para nos preparar para o Grande Milagre, um aviso sobrenatural,
vindo diretamente de Deus, ocorrerá.
O Aviso aparecerá no céu e será visível ao mundo todo.
Será compreendido por todos simultaneamente, independentemente do estado de sua vida ou conhecimento de Deus.
Será uma experiência terrível, mas será para o bem estar de nossas almas porque veremos interiormente, em nossas consciências, o bem e o mal que fizemos.
Deus quer nossa salvação; o propósito do Aviso não é nos amedrontar, mas nos aproximar Dele, e intensificar nossa fé.

 

O Milagre

Como será?

Em outubro de 1961, Nossa Senhora prometeu, primeiramente para Conchita e então, mais tarde, para o resto das moças, um Grande Milagre. Conchita diz que ele ocorrerá numa quinta-feira às 8h30m da noite, e vai durar 15 minutos; entretanto, um sinal visível permanecerá nos pinheiros até o fim dos tempos. O Milagre coincidirá com um importante evento eclesiástico. Os doentes presentes serão curados, pecadores se converterão, e aqueles que não creem vão crer. Conchita sabe a data do Milagre e o anunciará com oito dias de antecedência.

 

O Castigo

Deus é o mal?

Se o mundo não mudar após o Milagre, um castigo virá. Conchita diz “se não mudarmos, o castigo será horrível. Loli, Jacinta e eu o vimos, mas não posso dizer no que ele consiste, porque não tenho a permissão de Nossa Senhora. Quando o vi, eu estava tomada por um tremendo medo, mesmo estando também vendo, naquele momento, Nossa Senhora em toda sua beleza e indescritível bondade!”

La historia de Garabandal

historia“Naqueles días, Maria levantou-se e foi à pressa às montanhas” Lucas 1, 39

Encontramo-nos perante a mais bonita história ocorrida desde os tempos em que Jesus e Maria habitaram entre os homens aquí na terra.

Onde fica e o que é Garabandal?
Garabandal é uma aldeia com cerca de 300 pessoas, situada nas montanhas da Cantábria, no Noroeste de Espanha. É um lugar de sobrenatural serenidade e beleza.

album ninasNo dia 18 de Junho de 1961, quatro meninas, Conchita González, Jacinta González, Mari Loli Mazón de 12 anos, juntamente com Mari Cruz González de 11 anos, jogavam nas proximidades da aldeia quando ouviram um som como de um trovão. Assustadas, levantaram as cabeças para ver donde vinha este ruído. De repente, viram diante delas uma figura bonita de um Anjo resplandecente. Depois de um breve instante e sem ter pronunciado uma palavra, desapareceu. Durante os dias seguintes, repetiram- se as visitas do Anjo que em silêncio, as fixava com o olhar e sorria. Os habitantes de Garabandal começaram a reunir-se com as meninas ao cair da tarde para rezar o rosário enquanto esperavam a aparição. Finalmente, no dia 1 de Julho de 1961, o Anjo falou às meninas e disse-lhes “Sabeis porque eu vim? Devo anunciar-vos que a Virgem Santíssima irá aparecer-vos amanhã como Nossa Senhora do Carmo." Cheias de alegria, as quatro meninas exclamaram: “Que venha depressa!”

No dia 2 de Julho, festa da Visitação naqueles tempos, às seis da tarde, as meninas estavam na “calleja” quando Nossa Senhora apareceu com o menino Jesus e dois anjos. Um dos anjos reconheceram-no como sendo aquele que tinha aparecido na primera aparição, que depois mais tarde foi identificado como S. Miguel Arcanjo, e o outro parecia idêntico. Mais acima, à direita, viram um olho que as meninas chamaram de olho de Deus. Sem medo algum, as meninas começaram a falar com Nossa Senhora. Falaram sobre as suas famílias e sobre o trabalho que faziam em casa e nos campos e Nossa Senhora sorria. Conchita disse que ela era como se a sua mãe tivesse estado ausente durante uma viagem e que acabava de chegar. Rezaram o rosário com Nossa Senhora, e Ela ensinava-as a rezar bem.
Quando Nossa Senhora dizia que tinha que ir embora, as meninas insistiam para que nao fosse. Ela, para as consolar, prometia regressar no dia seguinte.

E regressava, não apenas no dia seguinte, mas em centenas de encontros, por vezes durante várias ocasiões esses encontros ocorriam várias vezes ao longo do dia e da noite. As meninas sabiam perfeitamente quando iam ter uma aparição, graças ao que elas mesmas denominavam de “chamadas”. Recebiam três “ chamadas”, que eram como uma alegria crescente que precedia e anunciava a aparição. Na terceira chamada, a alegria era tão grande que saiam correndo donde estavam até ao lugar da aparição, onde chegavam quase simultaneamente, caindo repentinamente de joelhos e em transe extático.
album marchasEm Agosto de 1961, começaram a ocorrer as caminhadas extáticas, as meninas começaram a caminhar em êxtase, para a frente e para trás por toda a aldeia com os olhos sempre fixos no alto.

No começo das aparições, para fazer sorrir o Menino Jesus que Nossa Mãe do Céu às vezes trazia nos braços, as meninas ofereciam pequenas pedras. O Menino não tomava as pedras, mas Nossa Senhora sim, beijava-as e encarregava as meninas para que dessem a determinadas pessoas depois de terminar o êxtase. Ao verem isto, os espectadores começaram a dar às meninas numerosos objetos religiosos para que fossem beijados por Nossa Senhora, colocando-os numa mesa com esse propósito nas casas das meninas, quando elas não estavam presentes. Não havia forma de elas saberem a quem pertenciam os objetos. Então, em êxtase, com a cabeça sempre levantada com os olhos fixos no céu, guiadas apenas pela visão, nunca se equivocavam nos milhares de rosários, medalhas, alianças de casamento e outros artigos religiosos que devolviam aos respetivos donos. Entre os objetos apareceu uma vez uma caixa de pó de arroz. As meninasalbum beso estranharam ao ver este objeto profano que foi apresentado para ser dado a beijar a Nossa Senhora, e por isso ofereceram resistência para o dar a beijar, mas quando Nossa Senhora chegou, a primeira coisa que pediu para fazer foi querer beijar a caixinha dizendo que era “algo do seu Filho”. Ao terminar o êxtase, a dona do objeto revelou às pessoas presentes que durante a Guerra Civil Espanhola, aquela caixa tinha servido para levar a Eucaristia às escondidas a pessoas que se encontravam prisioneiras e que iam ser executadas.

Durante os êxtases, as nossas pequenas protagonistas, levavam sempre um crucifixo que ofereciam às pessoas presentes para que o beijassem. Por ordem de Nossa Senhora só extendiam o crucifixo a quem Ela indicava. Depois de um êxtase, Conchita constatou que todos aqueles a quem tinha dado a beijar o crucifixo eran sacerdotes vestidos à civil. Foram numerosas as ocasiões em que as meninas em êxtase reconheciam os sacerdotes e religiosos vestidos à paisana com base na informação da visão.

Pouco a pouco, à medida que a notícia ia correndo de boca em boca, começaram a chegar visitantes vindos de fora da povoação, inclusivé de fora de Espanha, até ao ponto de chegaram a juntar-se de 500 a 3000 pessoas por dia, unindo-se todos em oração, enquanto esperavam pela aparição.

Ao lado das meninas em êxtase, apareciam muitos sacerdotes e médicos decididos a comprovar a verdade ou não das aparições. Entre os primeiros, chegaram a estas montanhas longínquas, teólogos de prestígio, professores, sacerdotes diocesanos e religiosos com importantes cargos dentro da Igreja. Realizaram as suas indagações a nível teológico e doutrinal e examinaram a vida das meninas. Puderam comprovar que eram meninas perfeitamente sãs e equilibradas, sem ânsia de espetacularidade, e que não deixavam de ter coisas de “meninas” quando estavam fora do êxtase. Comprovaram que em todo o tempo que duraram as aparições, as meninas não deixavam de manter as suas obrigações escolares, nem as ajudas em casa ou do campo, mesmo que a aparição tivesse acontecido até altas horas da madrugada, sofrendo muitas vezes as inconstancias do tempo: chuva, o frio ou a neve. A mesma Nossa Senhora repetia amiúde que fossem obedientes aos seus pais. Também as incentivava a fazerem sacrificios, em particular pelos sacerdotes, para que fossem santos, e por aqueles que têm dúvidas no seu sacerdócio, para que continuassem sendo sacerdotes. Ensinou-as a terem horror ao pecado, ajudando-as a formar a sua consciência, respondendo às mil perguntas que as meninas faziam. As meninas afirmaram que depois de ver Nossa Senhora, tinham mais vontade de amar Jesus e a Maria e de falar a todos do Senhor e de sua Mãe Santíssima. Em Garabandal, chama sempre a atenção, este tratamento sincero e de confiança que as meninas tinham com a sua Mãe do Céu que até jogava e brincava com elas por várias ocasiões e que com frequência se despedia com um beijo.

album hablandoOs médicos, por sua parte, puderam comprovar de forma extraordinária, os estranhos fenómenos físicos que acompanhavam os êxtases. Durante estes, a insensibilidade à dor era total quando as picavam com agulhas ou quando as queimavam com pontas de cigarro. Os seus corpos adquiriam um peso extraordinário que tornava impossível levantá-las, nem sequer fazer o mais pequeno movimento dos seus membros. Os seus olhos abertos que comtemplavam a aparição eram bombardeados com a luz de potentes focos e de flashes sem que a expressão dos seus rostos fosse perturbada. Corriam até ao lugar da visão, e chegavam antes do que qualquer outra pessoa, mesmo dos mais jovens fortes e encorpados e chegavam sem sinais de esforço físico, ao passo que as restantes pessoas chegavam cansadas e transpiradas. Caiam de forma repentina com os joelhos sobre as rochas sem provocar qualquer dano físico. Caminhavam em êxtase para a frente e para trás pelas ruelas cheias de pedras da aldeia ou pelos campos, com a cabeça totalmente levantada, com os olhos fixos no alto durante todo o tempo, sem ver para onde iam, sem nunca cair nem tropeçar. Nada disto tinha explicação natural.

album testigosEntre os muitos sacerdotes que subiram a Garabandal para estudar os acontecimentos, estava o Padre Luís Maria Andreu, que subiu a Garabandal juntamente com o seu irmão, o também Jesuíta Padre Ramón Andreu, ambos movidos mais pela curiosidade do que pela esperança de encontrar coisas sérias. O que viram convenceu-os bem depressa sobre a verdade daquilo que falavam as meninas. No dia 8 de Agosto de 1961, o Padre Luís Andreu realizou uma segunda visita a Garabandal. Pela noite, quando as meninas entraram em êxtase, colocou-se junto delas para observá-las com atenção. De repente, os que estavam junto com ele, puderam observar que uma emoção indescritível invadiu o Padre. O seu rosto mudou de aspeto e as lágrimas começaram a cair pelo seu rosto. De repente gritou: “Milagre, Milagre, Milagre, Milagre!!!” No carro que os levava de regresso a casa nessa mesma noite, os seus companheiros de viagem ficaram impressionados pela alegria que tomava conta do Padre e da segurança e certeza com que falava dos acontecimentos de Garabandal. Repetia emocionado: “Que contente eu estou! Que presente me deu Nossa Senhora!” Que sorte em termos uma Mãe assim no céu!” Eu não posso ter a menor dúvida sobre a verdade das visões. Hoje é o dia mais feliz da minha vida!”. Depois desta última frase ficou em silêncio. “Padre, que se passa consigo?” O Padre Luís Maria Andreu tinha morrido. Era um homem jovem, do qual não se conhecia nenhuma enfermidade. Nossa Senhora disse às meninas no dia 8 de Agosto, que o Padre Luís Maria Andreu não apenas a tinha visto, como também teve uma visão do futuro grande Milagre que um dia acontecerá em Garabandal.

De que milagre estava a falar Nossa Senhora? Em outubro de 1961, Nossa Senhora comunicou a Conchita o Grande Milagre. Mais tarde também comunicou às outras três videntes. Conchita disse que será numa quinta-feira às 20h30 da  tarde e durará quinze minutos e um sinal ficará visível nos “pinos” até ao fim dos tempos. Coincidirá com um grande evento eclesial, todos os enfermos presentes ficarão curados, os pecadores serão convertidos e os incrédulos acreditarão. Conchita sabe a data do Milagre e o anunciará com oito dias de antecedência.
Antes do Milagre haverá um aviso sobrenatural que virá diretamente de Deus para nos preparar.

O aviso ver-se-á no Céu e em todo o mundo e será sentido por todos, qualquer que seja a sua condição e conhecimento de Deus, exatamente ao mesmo tempo. Será uma experiência terrível, no entanto será para o bem das nossas almas, porque veremos no interior de nós mesmos, na nossa consciência, o bem e o mal que fizemos. Deus deseja a nossa salvação. Portanto, o Aviso não tem como finalidade o temor, mas que possamos acercarmo-nos mais Dele e que tenhamos mais fé.
Se depois do milagre o mundo não mudar, virá um castigo. Conchita disse: "O Castigo se não mudarmos será horrível, nós, Loli, Jacinta e eu vimos o Castigo, no entanto não posso dizer em que consiste porque não tenho permissão de Nossa Senhora".

mensaje primer

Um dia importante, na história das aparições de Nossa Senhora em Garabandal foi o 18 de Outubro de 1961,  data em que Nossa Senhora deu permissão às meninas para comunicar a todos a sua primeira mensagem. A forte chuva, que não cessou de cair todo o dia,  não desanimou os milhares de pessoas que nesse dia chegaram a Garabandal. Ao cair da tarde, nos “pinos”, as meninas leram o texto da mensagem:

"Temos de fazer  muitos sacrifícios, muita penitência, visitar o Santíssimo , mas antes temos de ser muito bons. Se não o fizermos virá um castigo. A taça já está a encher e se não mudarmos, virá um grande castigo”. Com a sensibilidade de mãe, Maria Santíssima dava aos seus filhos as indicações que estes necessitavam de ouvir para o bem das suas almas. Se não tomarmos o caminho da Cruz, se a Eucaristia não é o centro das nossas vidas e de cada um dos nossos dias, se não somos bons, se não nos convertermos, o Senhor não terá mais remédio senão intervir para que compreendamos a importância do que está em jogo, a nossa salvação.

album comunionDepois da comunicação desta primeira mensagem, as meninas pediam com frequência a Nossa Senhora para que fizesse um milagre para que as pessoas acreditassem nas aparições. Quando na povoação não havia Missa, para que as meninas não ficassem sem comungar, o mesmo Arcanjo São Miguel vinha para lhes dar a comunhão. Um dia, o Arcanjo S. Miguel comunicou a Conchita que numa das vezes que trouxesse a comunhão, a hóstia tornar-se-ia visível na sua língua. Para Conchita isto não era um grande milagre, porque ela pensava que a hóstia era sempre visível para todas as pessoas presentes. Quando chegou o dia, que tinha sido anunciado por Conchita quinze dias antes, estavam centenas de pessoas na povoação. Na noite do 18 para o 19 de Julho de 1962, às 1h30 da manhã, ocorreu o milagre, um milagre precisamente eucarístico. Parece ser justo, uma vez que ajuda-nos a aprofundar o nosso amor e veneração pela Eucaristia e que foi um dos propósitos da vinda de Nossa Senhora a Garabandal. Uma das pessoas presentes conseguiu gravar alguns instantes de vídeo, onde se vê a hóstia branca a aparecer na língua de Conchita.

Durante os primeiros anos, as manifestações do Céu multiplicaram-se sem parar. A partir de 1963, as meninas já não tinham tantas aparições como no início, e às vezes o Céu comunicava-se com elas através de locuções interiores, que elas sentiam pronunciar em sua alma pela Nossa Senhora e em algumas ocasiões pelo próprio Nosso Senhor Jesus Cristo No entanto, as peregrinações dos peregrinos vindos do estrangeiro, aumentavam de dia para dia.

A este pequeno povo da montanha, chegavam autênticas personalidades do mundo eclesial, jornalistas de importantes meios de comunicação social, diplomaticos, empresários, escritores ... dão-se casos de conversões notáveis ​​e de curas de índole espiritual. Em Garabandal, Nossa Senhora parece especializada em curar os corações e as almas mais do que os corpos.

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A segunda mensagem de Nossa Senhora chegou poucos meses antes do fim das aparições, a 18 de Junho de 1965. Foi o Arcanjo S, Miguel o encarregado de comunicar a mensagem a Conchita da parte de Nossa Senhora. As lágrimas rodeavam o rosto da menina à medida que ela ia falando.

"Em virtude da minha mensagem de 18 de Outubro não ter sido cumprida, nem dada a conhecer ao mundo, advirto-vos pois que esta é a última. Antes a taça estava a encher, agora, está a transbordar. Muitos cardeais, bispos e sacerdotes estão no caminho da perdição e, com eles, levam vão muitas almas. Dá-se cada vez menos importancia à Eucaristia. Deveis afastar a ira de Deus sobre vós com os vossos esforços. Se lhes pedirdes perdão com sinceridade, Ele vos perdoará. Eu, vossa mãe, pela intercessão do Anjo S. Miguel, quero-vos dizer que vos emendeis. Já estais nos últimos avisos! Amo-vos muito e não quero a vossa condenação. Peçam-nos com sinceridade e nós vos daremos. Deveis sacrificar-vos mais. Pensai na Paixão de Jesus”.

A mensagem, breve em palavras, era verdadeiramente rica em conteúdo e não fez se não descrever a dolorosa situação que estava a viver a Igreja Católica, na conclusão do Concílio Vaticano II. Poucos meses depois da comunicação desta segunda mensagem, o Papa Paulo VI publicava a encíclica Mysterium Fidei, em que o Pontífice expressava precisamente a sua grande preocupação com a confusão doutrinária sobre o maior tesouro que a Igreja tem,  a Eucaristia. Mas a 18 de junho, 1965, Conchita não podia saber o que estava a acontecer, porque a crise de doutrina e do culto eucarístico que começou a estalar no seio da Igreja, mal havia atingido a Espanha e, muito menos, aquela aldeia perdida nas montanhas. não podia ser imaginado e, no entanto, logo se tornaria motivo de novo e profundo sofrimento para o sucessor de Pedro e para toda a Igreja.

O dia 13 de Novembro de 1965, foi para Conchita um dia de mistura de alegria e de tristeza. Subiu sozinha aos “pinos” debaixo de chuva. Maria Santíssima apareceu de novo para esta jovem. Ela vinha com o Menino Jesus, muito sorridente, mas desta vez seria a última vez que iria aparecer. Nossa Senhora dirigiu-se a Conchita e disse:

"Fala-me, Conchita, fala-me dos meus filhos, quero levá-los a todos debaixo do meu manto (...) Quero-vos muito e desejo a vossa salvação. (...) Esta será a última vez que me verás aqui, mas sempre estarei contigo e com todos os meus filhos. Conchita, deves visitar mais vezes o meu filho no Santíssimo. Porque te deixas levar pela preguiça para não O visitares? "Lembre-se do que eu te disse no dia de teu santo. Quando te apresentares diante de Deus tens que mostrar as tuas mãos cheias de obras feitas por ti a favor dos teus irmãos e para a glória de Deus. Neste momento tens as mãos vazias.”

Assim terminaram as manifestações visíveis de Nossa Senhora em Garabandal. Os momentos felizes que as meninas tinham passado com a Mãe Celestial tinham terminado, mas sentiam ainda a sua presença e os efeitos que ficaram na sua alma. Conchita disse que as aparições “deixaram a minha alma cheia de paz, alegria e de um grande desejo de vencer os meus defeitos e de amar o Senhor e Sua Mãe Santíssima, com toda a minha força".

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São os mesmos efeitos que a nossa Mãe celestial  quer deixar nas almas de todos os seus filhos, a certeza de ter uma mãe próxima que zela por nós, o desejo de conversão que nasce na alma que medita sobre a paixão, o  amor e veneração pelo tesouro mais precioso que a Igreja possui: a Eucaristia.

Maria Santíssima estará sempre com todos os seus filhos. O que ela prometeu a Conchita nesta última aparição , promete também a todos nós:

"Nós te ajudaremos e eu sempre estarei contigo e com todos os meus filhos.”

Conchita González

Conchita González González nasceu em 7 de fevereiro de 1949. Ela era a filha mais nova, e única, de Aniceta González, cujo marido morreu logo após o casamento. Ela teve três irmãos mais velhos: Serafín, que trabalhou em minas na província de León, Aniceto, conhecido como Cetuco, que faleceu em 1965, e Miguel. Em 26 de maio de 1973, Conchita casou-se com Patrick J. Keena, de Long Island, New York, onde vivem atualmente. Eles têm quatro filhos: María Concepción, Fátima Miriam, Ana María Josefa e Patrick Joseph Maria.

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Jacinta González

Jacinta González González nasceu em 27 de abril de 1949. Seus pais, Simón e María, tinham uma firme fé cristã. Eles tiveram oito filhos. Jacinta casou-se com Jeffrey Moynihan, da Califórnia, em 21 de fevereiro de 1976. Eles têm uma filha, María, e atualmente vivem na periferia de Los Angeles.

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María Cruz González

María Cruz González Barrido nasceu em 21 de junho de 1950. Seus pais eram Escolástico e Pilar, e sua família não era muito religiosa. Apesar de ser um ano mais jovem que as três outras meninas, no tempo das aparições, ela aparentava ter a mesma idade. Ela casou-se com Ignacio Caballero em maio de 1970. Eles têm 4 filhos e atualmente residem em Avilés, Astúrias (Espanha).

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María Dolores Mazón

María Dolores Mazón González nasceu em primeiro de maio de 1949. Ela era conhecida como “Loli”, e era a segunda filha dos seis de Ceferino e Julia. Ceferino era o prefeito da cidade e, além de trabalhar no campo, e família possuía uma pequena loja e um bar. Loli casou-se com Francis Lafleur em Massachusetts, E.U.A., em 1974, e eles tiveram 3 filhos: Francis, María Melanie e María Dolores. Por 7 anos, ela sofreu com “lupus erythematosus” em seu sistema respiratório, que eventualmente causou sua morte em 20 de abril de 2009, quando tinha 59 anos. Ela faleceu em Plaistow, Massachusetts (E.U.A.).

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